quarta-feira, 23 de junho de 2010

O portal UOL, com matéria de Maurício Stycer, divulga que o xingamento de Dunga a Alex Escobar veio na sequência de sua negativa em atender a acordo firmado pela TV Globo e Ricardo Teixeira, que permitiria entrevistas exclusivas à emissora carioca. Isso não significa que o técnico da Seleção tenha o direito de xingar o jornalista, como fez. Um erro não justifica o outro.

Mas o acordo da principal emissora de TV do país com a maior esfera de poder do futebol brasileiro evidencia a falência do jornalismo. Incrível como as pessoas perdem a noção da responsabilidade de dar informação. Ela não pode estar vinculada a acordos, trocas, favores. Jornalista não tem amigo, nem inimigo. Tem fonte. Se for diferente, a troca de favores indica a um dos lados a ideia de que terá alguma coisa em troca, a omissão de uma informação comprometedora ou a divulgação de um fato favorável.
Não pode ser assim.

Nos veículos sérios, as notícias são dadas de acordo com sua relevância editorial. A indicação de um acordo entre a cúpula de uma emissora ou jornal com uma esfera de poder, qualquer uma, tira a credibilidade de qualquer outra informação veiculada por esse meio de comunicação.

Isso não significa que o técnico da Seleção tenha o direito de xingar um comentarista do canal deva ser xingado. A postura de Dunga, em se negar a atender compromisso entre a TV e a presidência da CBF revela sua dignidade. Mas chamar o jornalista de “merda e bundão” índica apenas sua falta de educação.

Alex Escobar não faz parte da cúpula da TV Globo. É funcionário da emissora. Não foi ele quem negociou com Ricardo Teixeira, levando em conta a correção da informação do UOL. Culpada é a política da emissora.

O erro de Alex Escobar no episódio é atender ao celular dentro da sala de entrevistas coletivas. Por fazer isso, poderia receber um pedido “Você pode falar ao celular fora da sala, por favor.”

Por favor, muito obrigado... Esse é o vocabulário de qualquer pessoa que tenha o mínimo de boa educação. O máximo, também, que se pode dizer ao agendar uma entrevista. Triste que gente, dentro e fora da profissão, não tenha exata noção do papel do jornalista.

Fonte:PVC Espn Brasil

terça-feira, 22 de junho de 2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dell negocia com Google utilização do Chrome em notebooks

Dell negocia com Google utilização do Chrome em notebooks
Reuters
XANGAI - A Dell está negociando com o Google a utilização do sistema operacional Chrome em seus notebooks, afirmou um executivo da companhia nesta segunda-feira.

O Google informou este mês que espera lançar seu sistema operacional Chrome "perto do final do ano," em um movimento para reforçar a competição com o Windows, da rival Microsoft.

O Google está trabalhando com as gigantes Hewlett-Packard, Lenovo, Acer e Asustek para projetar e desenvolver aparelhos equipados com seu sistema operacional.

O sistema operacional Chrome terá como base o navegador de Internet, incluindo software com aplicativos sofisticados para edição de fotos e vídeos, que ficará hospedado em servidores externos, na chamada computação em nuvem.

Embora esteja negociando com o Google a utilização do Chrome em seus laptops, a terceira maior fabricante mundial de computadores ainda não fez um anúncio formal, disse à Reuters o presidente da Dell para China e sul da Ásia, Amit Midha.

- Temos de ter um ponto de vista sobre a direção que o setor e a tecnologia tomarão dentro de dois ou três anos, e por isso trabalhamos continuamente com o Google quanto a isso - disse Midha.

- Haverá inovações únicas chegando ao mercado em dois ou três anos, com uma nova forma de computação. Queremos estar na vanguarda desse processo... por isso, com o Chrome ou Android, queremos ser líderes - acrescentou.

A Dell, que lançará em julho um computador tablet com tela de cinco polegadas chamado "Streak," nos Estados Unidos, espera que o aparelho também esteja disponível na China este ano, embora ainda sem data de lançamento, segundo Midha.

O crescimento da Dell na China deve superar os 15% a 16% anuais previstos pelo mercado para os próximos anos. Em março, o presidente-executivo da Dell disse que a receita da empresa na China ficará perto dos US$ 5 bilhões este ano.

- Vamos continuar a ganhar participação porque estamos crescendo bem mais rápido que o mercado - disse Midha. De acordo com ele, a atual fatia de mercado detida pela Dell no país asiático é de cerca de 12%.

Média De Gols Aumenta Na Copa

Média de gols aumenta 68% após segunda rodada da Copa
O Globo

RIO - Depois da tenebrosa primeira rodada, com apenas 25 gols em 16 jogos, a Jabulani enfim descobriu o caminho das redes na Copa do Mundo da África do Sul. Nos dezesseis confrontos seguintes, foram marcados 42 gols (média de 2,62 por partida), um aumento de 68% em relação à rodada inicial.

Até o momento, já foram marcados 67 gols em 32 jogos da Copa de 2010. A média de gols, que era de 1,56 por partida na primeira rodada, subiu para 2,09 depois que todas as seleções participantes completaram dois jogos. Apesar do aumento, no entanto, o índice ainda é mais baixo que o das duas piores Copas do Mundo em quantidade de gols: a da Itália-90 (2,2 gols por jogo) e da Alemanha-2006 (2,3).

Somente três seleções ainda não fizeram gols após duas rodadas no Mundial: Honduras, Argélia e a antes favorita França, a maior decepção do torneio até o momento.

Confira a tabela completa da Copa
Portugal aplicou a maior goleada da Copa até o momento

Dois fatores podem ter contribuído para o aumento dos gols na segunda rodada: a tensão da estreia ficou para trás e, em alguns casos, a necessidade de vitória para evitar uma eliminação precoce levou algumas seleções a jogar de modo mais ofensivo que na primeira partida.

Quatro seleções contribuíram bastante para elevar a média de gols. Nesta segunda-feira, Portugal aplicou a maior goleada da Copa até então: 7 a 0 sobre a Coreia do Norte . A Argentina também goleou na rodada: 4 a 1 na Coreia do Sul. O Brasil ajudou com os 3 a 1 na Costa do Marfim, e o Uruguai deu sua colaboração vencendo a África do Sul por 3 a 0.

Quem não ajudou em nada no aumento da média de gols foi a Inglaterra, corresponsável pelo único 0 a 0 da segunda rodada, com a Argélia, pelo grupo C.